Na Feira do Livro de Porto Alegre, ano 1997, Tabajara Ruas e Elmar Bones lançaram o ensaio/reportagem “A cabeça de Gumercindo Saraiva”, obra mais vendida daquela feira. Anos depois, Tabajara revisita o mito Gumercindo, com uma novela curta e eletrizante, usando o recurso da ficção para desvendar outras faces do caudilho. Gumercindo foi morto e degolado pelas forças republicanas e sua cabeça mandada como troféu para Júlio de Castilhos.
Gumercindo conta a imaginária caçada ao oficial encarregado de levar a cabeça pelos correligionários de Gumercindo. Tensão sem trégua, ação brutal e uma surpreendente disputa moral e ética entre os adversários. As lições apreendidas na épica jornada afloram, e perseguidos e perseguidores se enfrentam num duelo memorável, onde os dois lados almejam a mesma coisa: uma saída honrosa e digna.
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